Manuscritos Medievais Iluminados, Biblioteca Nacional da Holanda
Amant sees a rose bush in his sleep (1st of 4)

Novas formas de Ler

Biblioteca Digital Europeia

Um portal que oferece o acesso a um conjunto de recursos (livros, revistas, jornais... - tanto digitais como não-digitais) de cerca de 45 bibliotecas nacionais da Europa. Permite a pesquisa livre e a consulta de objectos digitais, alguns de acesso livre, outros de consulta restrita.

Bibliotecas Nacionais da Europa
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sentimentos inócuos

agir por impulso
brincar com as palavras
meros comportamentos espontâneos.

lugar ao vazio, de sempre.
sentimentos inócuos
um vácuo permanente.

evado-me...
fuga inevitável.

Soltar um Yawp !

Por vezes falta apenas aquele incentivo... aquele estímulo de apelo à coragem que habita em nós. Depois, surpreendendo tudo e todos, soltam-se as amarras da criatividade e a sensibilidade revela-se ao mais alto nível. É sempre bom recordar "O Clube dos Poetas Mortos"...

Contra-Luz

Boris Vian (1920-1959)

"Só há duas coisas: o amor, todos os tipos de amor, com mulheres bonitas, e a música de New Orleans ou de Duke Ellington".

Para ti Contra-Luz, pela continuidade do meu blog de eleição, deixo a saudade de A Espuma dos Dias. O desejo de bom domingo.

Blog com substância

Ao blog Voando por Aí, obrigada pela referência.
Substância é sermos quem somos e não temermos isso. A nú.

Dance (I), Henri Matisse (1869-1954)

Substância? II

[Onde reside a substância de alguém II]... Persiste a saudade do que já se sentiu... Do sonho que, em tempos, comandou a vida, perspectivada sob uma linha de desejos simples, em harmonia com parâmetros e valores de uma felicidade tão anunciada… Persiste a saudade do que já se sentiu... Da pureza e dos princípios acolhidos por um ideal de vida… e de sonho. Volvidos alguns anos, na vida real… Vem o reforço de um conflito interior, entre o ser e o parecer... entre paixões ocultas e desejos reprimidos… misto de felicidade, sofrimento e dor. Substância em fuga… Numa busca incessante de equilíbrio, entre aquilo que se manifesta no parecer e o que prevalece, bem no íntimo do ser.

Ondas de contos e areia: momentos especiais... de afecto

Nas Ondas, a noite foi embalada pela arte de bem contar contos e histórias tradicionais.

As estrelas traçaram uma envolvente de sonho. As velas e tochas iluminaram e enfeitiçaram, pela dança do fogo, tudo e todos. Por entre linhas, o calor das vozes enriqueceu a mente e aqueceu a alma. Pé ante pé, o cenário de areia veio acompanhando-me até casa...

Momentos únicos que recordam as noites boas (tão longínquas) em que toda a família se reunia a pretexto de uma comemoração ou celebração. A intercalar com brincadeiras de criança, ouvia-se Fausto ou Zeca Afonso, músicas, anedotas e histórias de encantar... .

Aos afectos (inesquecíveis...).

Magritte Foundation

Le Chef d'Oeuvre, Rene Magritte (1898-1967)

FELIZMENTE HÁ LUAR!

Peça dramática que, retrata a trágica apoteose do movimento liberal oitocentista, em Portugal.
Para os amantes da actriz Maria do Céu Guerra, aqui fica a sugestão. Visitar A Barraca para assistir a mais uma representação densa e emocionante da Céu Guerra, desta vez no papel de Matilde, esposa do General Gomes Freire, condenado à morte por acreditar na justiça e luta pela liberdade…

Voar

Tal como sonhei algumas vezes...

Substância?

[Onde reside a substância de alguém]… no discurso oral, nas capacidades de improviso a roçar a genialidade… na capacidade de articular ideias e aplicar inteligentemente conceitos e conhecimentos enciclopédicos… ou tão simplesmente nas práticas do bem, nas demonstrações de afecto e carinho, num modo de ser solidário e leve… na beleza de expressões… ou, nem por isso… nada é substancial... podendo esta virtude residir simplesmente em critérios inspirados em interesses do momento… ou dos momentos... esquecidos ou lembrados em função de interesses do momento… ou dos momentos… [Onde reside a substância de alguém]

As boas notícias são que já somos mais de três milhões a ler

Fonte: Público (23.Abr.2007)

(...) O estudo da Marktest chega a esse ponto: ao ponto de nos dizer que as pessoas que lêem livros vivem sobretudo na Grande Lisboa e no Grande Porto (regiões onde, respectivamente, 49,2 por cento e 50,2 por cento dos habitantes têm esse hábito), são do sexo feminino (40,7 por cento de leitoras contra 33,1 por cento de leitores), correspondem a quadros médios e superiores (classe em que 73,7 por cento dos inquiridos afirmam ler, ao contrário das domésticas, dos trabalhadores não-qualificados e dos reformados) e pertencem às classes alta e média alta (68,2 por cento de leitores contra apenas 20,5 por cento na classe mais baixa).

É um pequeno passo para um país civilizado, mas é um passo gigantesco para um país que há ainda seis anos tinha nove por cento de analfabetos (e que passou mais de metade do século XX a ser um anacronismo, um mundo à parte num fuso horário à parte da restante Europa ocidental): segundo os dados do estudo Consumidor 2006, que a Marktest divulgou a meio da semana passada, já são mais de três milhões os portugueses que lêem livros (ou, mais exactamente, que leram um livro no mês anterior ao telefonema da Marktest).