
O tema da linguagem conduz a um debate nem sempre consensual. A propósito de M014 - Sinais dos Tempos, no Automne, e da referência ao internetês e à importância das palavras como forma de comunicação, considero que, independentemente de como é feita a aplicação quotidiana das palavras, este processo ajudará a manter vivo o idioma. Não quero com isto dizer que devamos todos comunicar deste modo, pessoalmente sinto-me até mesmo incompetente para o fazer.
No entanto, a sociedade constrói-se a partir dos distintos contributos que cada um enquanto indivíduo e, simultâneamente, integrado em conjuntos e grupos, acrescenta ao espaço mais vasto que todos compomos.
Vislumbra-se uma revolução ao nível da linguagem, resultado da utilização cada vez mais usual dos SMS (Short Messages Standard). Este serviço vem modificando as modalidades mais tradicionais de comunicação, sobretudo devido a conjunturas recentes e rápidas transformações incutidas pela utilização massiva das tecnologias ( como seja: o serviço de envio de mensagens de texto, os grupos de discussão ou as salas de conversação on-line - chat room).
Na wikipedia encontramos algumas referências sobre a utilização deste tipo de linguagem. A limitação do tamanho das mensagens, o reduzido interface dos telemóveis e a própria linguagem dos chats vem contribuindo para que os utilizadores dos serviços de SMS desenvolvam o uso de abreviaturas (como o k ou o q em vez de que, apesar da existência de algumas devidamente normalizadas). Esta economia de caracteres também pressupõe a substituição de determinadas palavras por símbolos (como o misterioso :-* [foto via Automne, por Mónica). É claro que a função principal está em transmitir o máximo de informação no mínimo de espaço possível.
Existem tantas variações na linguagem SMS quanto utilizadores, sendo que, por este motivo, a tendência é para que não se verifique uma norma escrita que defina exactamente como e quanto abreviar cada palavra. Cada vez mais o uso habitual dá lugar a certas uniformidades entre cada um dos diferentes grupos de utilizadores, sendo que os jovens assumem um grupo privilegiado já que dedicam muito do seu tempo a este tipo de comunicação.
É caso para dizer que os SMS constituem um fenómeno social dos nossos dias e cujas consequências transcendem o âmbito da comunicação. É possível que no futuro existam duas formas lexicais para um mesmo vocábulo e talvez o mesmo venha a modificar substancialmente o campo educativo e outras áreas da comunicação humana, é apenas uma questão de tempo…
Importa fundamentalmente que cada grupo gere os seus próprios códigos em virtude das suas necessidades de comunicação e isso é sempre positivo. Muito embora os idiomas aplicados actualmente possam vir a sofrer modificações no tempo, nada poderá, de nenhuma forma, conduzir ao seu desaparecimento.
Vislumbra-se uma revolução ao nível da linguagem, resultado da utilização cada vez mais usual dos SMS (Short Messages Standard). Este serviço vem modificando as modalidades mais tradicionais de comunicação, sobretudo devido a conjunturas recentes e rápidas transformações incutidas pela utilização massiva das tecnologias ( como seja: o serviço de envio de mensagens de texto, os grupos de discussão ou as salas de conversação on-line - chat room).
Na wikipedia encontramos algumas referências sobre a utilização deste tipo de linguagem. A limitação do tamanho das mensagens, o reduzido interface dos telemóveis e a própria linguagem dos chats vem contribuindo para que os utilizadores dos serviços de SMS desenvolvam o uso de abreviaturas (como o k ou o q em vez de que, apesar da existência de algumas devidamente normalizadas). Esta economia de caracteres também pressupõe a substituição de determinadas palavras por símbolos (como o misterioso :-* [foto via Automne, por Mónica). É claro que a função principal está em transmitir o máximo de informação no mínimo de espaço possível.
Existem tantas variações na linguagem SMS quanto utilizadores, sendo que, por este motivo, a tendência é para que não se verifique uma norma escrita que defina exactamente como e quanto abreviar cada palavra. Cada vez mais o uso habitual dá lugar a certas uniformidades entre cada um dos diferentes grupos de utilizadores, sendo que os jovens assumem um grupo privilegiado já que dedicam muito do seu tempo a este tipo de comunicação.
É caso para dizer que os SMS constituem um fenómeno social dos nossos dias e cujas consequências transcendem o âmbito da comunicação. É possível que no futuro existam duas formas lexicais para um mesmo vocábulo e talvez o mesmo venha a modificar substancialmente o campo educativo e outras áreas da comunicação humana, é apenas uma questão de tempo…
Importa fundamentalmente que cada grupo gere os seus próprios códigos em virtude das suas necessidades de comunicação e isso é sempre positivo. Muito embora os idiomas aplicados actualmente possam vir a sofrer modificações no tempo, nada poderá, de nenhuma forma, conduzir ao seu desaparecimento.
Lun@TIC