segunda-feira, julho 31, 2006

A Sombra do Vento


Um destes dias tropecei aqui em casa num livro de título sugestivo, A Sombra do Vento. A curiosidade despertou com a leitura da breve sinopse e do primeiro capítulo, O Cemitério dos Livros Esquecidos, situado algures na cidade de Barcelona... Pensei retomar a leitura logo que chegassem as primeiras férias deste ano (finalmente… hoje!), porém, após algumas buscas e interrogatórios vim a saber que o livro foi devolvido ao seu dono. Para saciar esta vontade resta-me agora continuar a ler o segundo capítulo em castelhano através da consulta grátis na página da editora e dirigir-me amanhã à livraria mais próxima!

Viagem de sonho...

Foto: Sergio Serra, origami Canguru


Este post vem a propósito de uma conversa que mantive hoje com alguém (muito muito querido) que me falava sobre a sua viagem de sonho... Um eterno viajante e guardador de imagens que parte durante três semanas rumo ao Oeste. Um sonho tornado realidade...


Radiohead - No Surprises

...Não querendo deixar de agradecer a referência do INTRUSO (… sozinho) na cidade, cansado de teclar... with no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, Silent silence...

sexta-feira, julho 28, 2006

Chet Baker - Let's Get Lost

Grilada...

© João Camargo Prata - Mil Fontes, Rio Mira


Ao longo das últimas semanas o som ambiente é marcado pelo cri cri de um grilo falante. Ao cair da noite, invade a sala e quebra todos os silêncios de um modo ensurdecedor... Em jeito de evasão, embalo-me em algumas memórias... fecho os olhos e viajo até ao sudoeste alentejano... É noite quente de Verão, caminho pelas ruas de Vila Nova de Mil Fontes e, a este mesmo ritmo, grilos em coro animam o serão... Tempos longínquos. Companhias perdidas. Bons momentos do passado. Desperto. Anseio por férias. Estou no limite do cansaço...

quinta-feira, julho 27, 2006

Irish Passion




Samuel Beckett (1906-1989)

James Joyce (1882-1941)


Oliver Goldsmith (1730–1774)

Oscar Wilde (1854-1900)


William Butler Yeats (1865–1939)



Flann O'Brien (1911-1966) Sean O'Casey (1884-1964)



Jonathan Swift (1667–1745)

Irish Writers Online

As writers become more numerous,
it is natural for readers
to become more indolent.
Oliver Goldsmith (10/11/1930-04/04/1774), The Bee

Enred@dos...

Foto: Henri Cartier-Bresson, Prisoner


We always find something, eh, Didi, to give us the impression that we exist?

Samuel Beckett (13/04/1906-22/12/1989), Waiting for Godot

Enred@dos

Há dias assim...
Dias difíceis em que a fuga passa pela rede, teia de ligações em fúria...

quarta-feira, julho 26, 2006

Gente de Dublin

Foto: Alick P F Ritchie em Vanity Fair (1911), George Bernard Shaw -
Mary Evans Picture Library


The worst sin towards our fellow creatures is not to hate them, but to be indifferent to them: that's the essence of inhumanity.

George Bernard Shaw (26/07/1856-02/11/1950), The Devil's Disciple

Björk ft Shlomo - Oceania


Net: impessoalidade vs fusão das almas II

Foto: Robert Doisneau
Kiss by the Hotel de Ville, 1950

Conhecer pessoal e presencialmente o outro pode diluir num ápice os alicerces de uma relação platónica, ou, em alguns casos (talvez raros), poderá simplesmente confirmar a fusão das almas, a imagem gerada em redor da partilha de informação textual, imagens e belas sonoridades.


Foto: Robert Doisneau
The Cellist, 1957

terça-feira, julho 25, 2006

Net: impessoalidade vs fusão das almas

A comunicação na net pode ser algo impessoal, ou, num outro extremo, pode permitir uma exagerada cumplicidade. As conversas on-line, intermediadas pelo computador, são, sem dúvida, bastante diferentes da interacção face-a-face. O anonimato veio permitir um outro tipo de liberdade, um outro tipo de desinibição social... Liberdade esta que pode ser aplicada quer na produção de novas identidades ou, o que também sucede, na adopção de identidades múltiplas. Através do anonimato é possível uma espécie de mobilidade da personalidade e, com base nesta condição, podem adoptar-se comportamentos mais soltos e despojados de preconceitos, dificilmente vividos noutras circunstâncias.... A desinibição social chega mesmo a assumir contornos reais. As trocas textuais [a escrita e a leitura] conduzem a uma relação idílica e assente em encontros marcados algures no ciberespaço. As partilhas virtuais tornam-se de tal modo viciantes, que chegam mesmo a proporcionar uma maior satisfação quando comparadas com a existência real e material, menos agradável nalguns casos. Uma maior ousadia induz facilmente a comportamentos de algum desrespeito ou agressividade, ou, em proporções idênticas, a atitudes de maior intimidade ou a uma espécie de fusão das almas (alicerce de uma forte paixão ou amizade...).

Cornucópias


Ao retomar algumas práticas culinárias,
proporcionadas pela companhia de alguém muito especial,
regressei a um tempo há muito perdido....

Caso para dizer:
a satisfação ao alcance de um fósforo.

Coisas simples que dão sentido à vida...

segunda-feira, julho 24, 2006

Foto: Robert Doisneau
Picasso and the loaves, 1952

Num instantâneo de Doisneau ou numa montagem bem conseguida, o artista passou a ser parte integrante da obra de arte...


domingo, julho 23, 2006

Coragem

O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio,
a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. Hoje em dia as pessoas têm medo de si própias. Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. É verdade que são caridosas. Alimentam os esfomeados e vestem os pobres.
Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas.
A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente.

Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray

sexta-feira, julho 21, 2006

Famous Animation about Water in the World

Water Will Rock You (We'll Rock You song)
O ciclo da água e da vida representado por um jovem salpico...

quinta-feira, julho 20, 2006

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.

Eugénio de Andrade

Sigur Ros- vidrar vel til loftarasa

Os Sigur Rós são um caso incomparável no universo musical da actualidade. Cantam em “Hopelandish”, uma linguagem criada por Jón Birgisson, vocalista da banda, que permite um melhor aproveitamento melódico, capaz de acompanhar uma sonoridade impossível de descrever por palavras... (estiveram por cá no domingo).

segunda-feira, julho 17, 2006

Destino de sonho...

Travel Photos by Spica and Gene


Ilha onde o Sol nunca se chega a pôr durante o mês de Junho...

domingo, julho 16, 2006

Gustav Klimt

Uma retrospectiva da obra de Gustav Klimt (1862–1918), ao som da Sinfonia nº 5, Adagleto, de Gustav Mahler (1860-1911).



Em retiro


De costas voltadas,
entregue a mim própria
procuro repensar-me.

Entre diálogos transparentes,
enfrento problemas, reais.
Tento construir um caminho.



Para onde vou..?

sábado, julho 15, 2006

Contos de fadas

A fantasia alucinante e a excitação de um mundo retratado através do olhar de uma criança...

Em autoscopia...

Registo de comportamentos, gestos e atitudes...
análise e auto-crítica permanente.

sexta-feira, julho 14, 2006

Passo a redundância, mas não me canso de ouvir esta voz.
Tanto quanto tem de melodiosa, tem de viciante.
Sofro com esta entoação, emociono-me…

Antony and the Johnsons: Hope Theres Someone

quinta-feira, julho 13, 2006

A perfeição das coisas

Se eu não morresse nunca! e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!

Cesário Verde


Pormenor do painel Le Métro, Maria Helena Vieira da Silva.
Fotografia: Paulo Cintra e Laura Castro Caldas



quarta-feira, julho 12, 2006

Memorandu

Julho de 2006, mês de balanço para muitos de nós (balanços quer pessoais como profissionais). A anteceder as férias, podem ser definidas as metas a atingir no 2º semestre, ou até mesmo, no caso dos que detêm um papel mais visionário, poderá perspectivar-se um conjunto de áreas de intervenção e objectivos para o ano de 2007. Este nível de planeamento é, nalgumas situações (e cada vez mais raras…), fácil de projectar no domínio profissional. Porém, no que se refere ao balanço pessoal e a partir de determinada fase das nossas vidas (talvez quando alcançamos algumas “estabilidades”), a prática corrente é mesmo a de ir vivendo um dia atrás do outro, sem ir muito além nas expectativas, tanto em relação a nós próprios como também quanto aquilo que esperamos dos outros, ou mesmo em relação ao que é apreciação e exigência de quem nos rodeia. As questões de saúde sobrepõe-se continuamente a tudo o resto (saúde individual e dos familiares mais próximos…), algumas insatisfações acumuladas são indutoras de uma certa resignação e, como um círculo sem saída, adopta-se o rumo do imediato… considerado, por alguns, como o melhor dos modos de vida… para outros, porém, como o mais assustador... Neste grupo iserem-se aqueles que sentem a necessidade de conceber projectos mais espaçados no tempo, aqueles que procuram a harmonia no plano de um percurso a médio e longo prazo… (serão estes os "segmentados"?) Quando tal "castelo encantado" deixa de estar presente e com clareza… sentem-se perdidos num profundo silêncio... porque ainda acreditam que o sonho comanda a vida...

Salvador Dali (1904-1989) - Soft Watch At Moment of First Explosion, (1954)

terça-feira, julho 11, 2006

Django Reinhardt & Stephan Grapelli

(2006)
Métro Madeleine (1930)

Uma viagem pela cidade das luzes no dia em que se comemora a inaguração do Metropolitano de Paris (10-07-1900).

segunda-feira, julho 10, 2006

A vida secreta das palavras II

domingo, julho 09, 2006

Máscaras...



Imagem de caixa de cigarros,
Demonstração sobre como colocar a máscara de gás
(c. 1940), Mary Evans Picture Library

Há 68 anos atrás, mais precisamente a 9 de Julho de 1938, o governo inglês generalizou a utilização de mascaras de gás ao público civil. Dado o trauma da aplicação de gases venenosos na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foi lançada uma campanha publicitária para o uso de máscaras contra gases também por civis naquela que foi a Segunda Guerra de proporções mundiais (1939-1945) e que opôs Aliados às Potências do Eixo.

Em dia de confronto futebolístico entre França e Itália, recordo uma data que se mantém bem presente para muitos...

sábado, julho 08, 2006

Bom fim de semana Coelhinho Pequenino

Rabbit Tossing Pancakes (1900). Foto de Harry Whittier Frees
MARY EVANS/BARNABY'S GLASS NEGATIVE

SIADAP: sistema de avaliação do desempenho?

O SIADAP no poder local...
Será que vem promover a produtividade!?
... ou antes a falta de transparência e clareza,
a competição desleal com base nos jogos do "faz que faz"?
A ver vamos...


Tug Of War/Jugend (1898), Mary Evans Picture Library

* musée du quai Branly

No Musée du quai Branly as artes de África, Oceânia, Ásia e Américas inscrevem-se no centro do vasto circuito histórico e artístico da capital francesa - Paris. O Museu du quai Branly é um equipamento cultural novo: com a função de museu, centro de desenvolvimento e pesquisa e espaço a visitar por diversos públicos.


Plateau de Bandiagara, Mali
Statue dogon de style djennenké Xe-XIe siècle

Multiculturalismos

Mais uma incursão pela cozinha goeza,
numa mistura de sabores indo-portugueses.
Conjugação de ingredientes nacionais com especiarias orientais.
Reforço do picante [em excesso].
Inevitável lacrimejar de um hálito em chamas.
Alívio refrescante de um batido de manga.
Contrastes reconfortantes.
A esperança de salvação da alma...

Execuções da Inquisição - Goa, India portuguesa, durante o Auto da Fé, Mary Evans Picture Library

Noite étnica...



Ao ritmo de
Oumou Sangaré
a grande diva
do Mali
e de África.

sexta-feira, julho 07, 2006

Fugir de mim

A quem engano?
Quero ausentar-me.
Satisfazer a vontade de fuga [permanente]...
Insuportável manter as mesmas obsessões.
Peso e angústia.
O fardo e a insatisfação perante o previsível.
A dor e a falta de incentivo para continuar...
A quem engano?

Pablo Picasso (1881-1973), Le Repas frugal (The Frugal Repast) - 1904

quarta-feira, julho 05, 2006

gone daddy gone (Violent Femmes)

terça-feira, julho 04, 2006

Ficar só.

Pois é na solidão, onde cada um está entregue a si mesmo, que se mostra o que ele tem em si mesmo. (SCHOPENHAUER, Arthur - Aforismos para a Sabedoria de Vida)

A propósito da sociabilidade de contra-luz afloram-me diversas ideias…

A solidão [introspecção do eu] propicía uma aprendizagem de nós próprios, a plena descoberta do ser e do querer. Na solidão subsistem as condições de concentração que por exemplo a leitura e o estudo exigem.
Enriquecer mente e espírito requer reflexão. A capacidade de cultivar pensamentos, de problematizar e questionar determinados temas, as introspecções e reservas inerentes a esse processo implicam atitudes e estilos de vida que, sem dúvida, nem a todos atrai.

Assim, no todo, acharemos que cada um será tanto mais sociável quanto mais pobre for de espírito, e, em geral, mais vulgar. (SCHOPENHAUER, Arthur - Aforismos para a Sabedoria de Vida)

Com efeito, há que encontrar um equilíbrio entre os momentos de reflexão [mundo das ideias] e os momentos de vivência real [mundo social, sociabilidade...]. Ambos proporcionam a cada um algo de superior e, em harmonia, conferem um estado de realização invulgar.

Revista Bíblia


Projecto que conheci há cerca de um ano, a revista Bíblia é um espaço de experimentação nas tendências contemporâneas das artes visuais e da literatura. Caracteriza-se pela variedade das áreas artísticas que abrange como a ilustração, desenho, fotografia, pintura, design, banda desenhada, video prints, prosa, conto e poesia. A revista não exclui abordagens á arquitectura, cinema, teatro e música. Pelas páginas da revista, que funciona como espaço de encontro de uma geração ja passaram cerca de 600 colaboradores nacionais e internacionais.

segunda-feira, julho 03, 2006

A vida secreta das palavras


COIXET, Isabel - La vida secreta de las palabras (2005)

Em pleno alto mar, num subterfúgio que apela ao “Deixem-me em paz”, a terapia das palavras faz renascer tristezas e mazelas do passado, a cumplicidade natural dá lugar a um sentimento belo (e raro…), o amor.

Um filme a não perder.

domingo, julho 02, 2006



Em fuga


Lugares e
odores
avivam a memória.


No isolamento,
pensamentos íntimos,
momentos e sensações

escapam por entre as grades.
A saudade perdura
dificultando a fuga...
Eye Clock - George Nelson, 1957

Todos nós temos necessidade de ser olhados. Podíamos ser divididos em quatro categorias consoante o tipo de olhar sob o qual desejamos viver.

A primeira procura o olhar de um número infinito de olhos anónimos ou, por outras palavras, o olhar do público. É o caso do cantor alemão e da estrela americana, como é também o caso do jornalista de queixo de rabeca. (…)

Na segunda categoria, incluem-se aqueles que não podem viver sem o olhar de uma multidão de olhos familiares. São os incansáveis organizadores de jantares e de cocktails. São mais felizes que os da primeira categoria porque, quando estes perdem o público, imaginam que as luzes se apagaram para sempre na sala da sua vida. É o que, mais dia menos dia, lhes acontece a todos. Os desta segunda categoria, estes sim, acabam sempre por conseguir arranjar os olhares de que precisam. (...)

Vem em seguida a terceira categoria, a categoria daqueles que precisam de estar sempre sob a olhar do ser amado. A sua condição é tão perigosa como a das pessoas do primeiro grupo. Se os olhos do ser amado se fecham, a sala fica mergulhada na escuridão. (...)

Finalmente, há uma categoria, bem mais rara, que são aqueles que vivem sob os olhares imaginários de seres ausentes. São os sonhadores. (...)


KUNDERA, Milan – A Insustentável Leveza do Ser


KAUFMAN, Philip - The Unbearable Lightness of Being (1988)
Foto LenaOnlin.net

A Insustentável Leveza do Ser

A fonte do "kitsch" é o acordo categórico com o ser.

Mas qual é o fundamento do ser? Deus? A humanidade? A luta? O homem? A mulher?
Como para esta pergunta, há as mais variadas respostas, assim também há as mais variadas espécies de "kitsch": o "kitsch" católico, o protestante, o judaico, o comunista, o fascista, o democrático, o feminista, o europeu, o americano, o nacional, o internacional, etc., etc.
(...)

Numa sociedade onde coexistem várias correntes políticas cuja influência se anula ou se limita reciprocamente, sempre se vai conseguindo escapar à inquisição do "kitsch"; o indivíduo ainda pode salvaguardar a sua individualidade e o artista criar obras inesperadas. Mas, nos países onde um único partido detém todo o poder, não há escapatória possível ao império do "kitsh totalitário".

KUNDERA, Milan - A Insustentável Leveza do Ser

The Dream Book, De Deir el-Medina - Egipto
19ª Dinastia, cerca de 1275 dC

Não deixem morrer os sonhos

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos, corações aos tropeções, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.

Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda
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