domingo, novembro 05, 2006

marcas


Anúncio Farinha láctea Nestlé - SADAG, Paris (meados Sec. XX)
Foto: Mary Evans Picture Library

O comércio desenvolve-se mais do que em redor dos produtos, em torno das marcas. É cada vez mais comum decidir sobre uma compra em função do perfil da marca. A marca atribui ao produto uma identidade ou característica, fidelizando públicos ou clientes. Nos finais do século XIX, com a Revolução industrial, surgem milhões de novos produtos concebidos em série e sob o rosto de uma imagem de marca, de um logo, mascote, frase ou slogan. A par da produção de um artigo ou produto alimentar surge também o acto criativo da imagem de marca.

Em torno das marcas prevalece uma identidade individual: vestir Nike, Massimo Dutti, Calvin Kline ou ter um Mac tem correspondência com uma atitude e estilo de vida. Assim a estratégia da marca envolve além do produto, uma ideologia ou crença.

Este conceito é explorado por especialistas de marketing e publicidade que se dedicam a um domínio específico designado de branding. A estratégia das marcas vem conferir ao produto ou serviço não apenas aquilo que está inerente a esse mesmo produto, mas também algo além dele, ou seja, a pertença a um certo modo de vida ou tipos de comportamento. Veja-se o efeito do Leite Nestlé - on reconnait entre mille, un Bébé Nestlé!

A partir deste conceito podem considerar-se marcas também alguns países, como a China ou a Suiça, cidades como Barcelona, ou universidades como Oxford, ou ainda museus como o Louvre. O marketing generaliza-se a espaços, equipamentos e territórios, sobretudo porque estes detêm características inconfundíveis e únicas que os distinguem entre mil. Neste campo, o papel de consumidor está a cargo dos turistas, dos estudantes e visitantes, cada um convertido a determinada filosofia visual e estilos padronizados...

Inglesa patriota, Guarini - 1917
Foto: Mary Evans Picture Library

1 comentário:

* disse...

é a cor benetton ou o sapato chanel :-) ou pelo contrário um fato maconde

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